terça-feira, 30 de novembro de 2010

A língua tá com marcas
de quem aperta a boca pra dormir.
Mas, se olhar bem, é seca
de boca que não cala.
Ahh, me deixa
botar a língua pra fora.

sábado, 13 de novembro de 2010

A alegria escorre narina afora.
O nariz coça pra te esquecer,
mas o corpo não me deixa
levantar da cama.
Acordei doente de você.

sábado, 6 de novembro de 2010

Aos delírios de Baco,
nos beijamos na boca.
E o incomodado
que não se retirava bradou:
-aqui vocês não bebem mais.
Culpa.

Não quero machucar ninguém.
Eu corto meu dedo
para não apontar meus erros.
É assim que tento sair ileso.
Desencontro.

É a cada engano que desengano
o que sinto por ti.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Troca as havaianas!
Tem uma só pra pisar no barro.
Gente da cidade inventa moda
até pra chupar jabuticaba.