sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

pegar o carro e sair da cidade,
beijar na boca e voltar,
beber vida e sorrir.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Tomo café ao som de Jorge Drexler.
Enrolo a língua tentando entender você.
Fecho os olhos e imagino beijo,
fecho os olhos e imagino colo.
A flor no seu cabelo cheira,
me desperta, eleva.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Qual é a janela que me leva até você?
Qual é o caminho que desanda o banho-maria?
Quando não te encontro,
o dia não vence, a noite não cai.
Fico sem sal, esperando sabe-se lá o quê.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Dieta de todos os dias


Comer menos carboidrato,
mais pessoas.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Aperto o coração
até que a dor escorra pelos dedos.
Fecho os olhos
pra não ver o que é feio.
Piso nos próprios pés,
para me manter no chão.
O desejo é voar até você
e desatar o que te prende longe.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Dizem que a única certeza que temos na vida é a morte.
Eu que sou de sorte tenho mais a poesia.
Nasceu comigo, não é por parte de pai, nem de mãe.
Nasceu, simplesmente, como nasce a alma,
que a gente não sabe de onde vem.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Himantolophus albinares é um peixe feio e extremamente sensual.
Só de ler a sua descrição, virei mar:“a fêmea, com sua forma arredondada, parece uma bola de futebol. Com corpo elástico, pode engolir peixes com até duas vezes seu tamanho.”

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Cabeça fora, cabeça dentro.
Ando deliciosamente descontraída.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Me tranquei no quarto,
fiquei viciada em hentai anime.
Fui à livraria e trouxe
ímãs de Madonna sex book
e Marilyn Monroe seios de fora.
Preguei-os ao lado do Vinícius de Moraes
canalha e com charuto na boca.
Só para lembrar que poeta tudo pode.
Quer me ver nua?
Meios seios não cabem nas suas mãos.
Minhas pernas são de atleta.
Minha barriga é sem-vergonha.
Quer me ver nua?
Aproveita que acordei de bom humor.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Provou da fruta de Baco
e dos céus veio a ira.
O rio transbordou na janela de casa.