segunda-feira, 30 de maio de 2011

Olho as linhas da minha mão
demarcada como terra de ninguém,
sigo torta por dedos eretos,
meto a fuça onde o cheiro me busca,
me meto, me mato, me basto.

domingo, 22 de maio de 2011

é pesado
o medo da transparência,
é morna
a vida sem sustos,
será
que dá pra deixar
a carga do passado
em qualquer esquina?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Regras Simples da Vida XI

Roda gigante de pensamentos
enjôa a cabeça, não dá,
nem pra admirar a vista.

domingo, 1 de maio de 2011

Meu coração não é mais seu,
nem tampouco dias e noites,
meu pensamento só procura você
quando a tristeza me ronda,
herança única que resiste
ao tempo em silêncio.