quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Eu desconheço o que não me disse.
Eu desfaço o que não me quer.
Eu desconcerto o que não erro.
Eu desconexo o que não ligo. Eu desligo.

sábado, 6 de setembro de 2008

Voz

A mediunidade de meu pai me ensinou ter fé.
A minha mediunidade pôs minha fé em prova.
Sempre tive medo de ver mortos,
mas meu maior medo é ver nada.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Abri centenas de sacos
em busca de voz.
Corri país inteiro
em busca de céu.
Fechei três olhos
em busca de mim.
Encontrei reflexos
dos seus reflexos
dos reflexos seus
que não param de vir.
Um pedacinho de uma das coisas mais lindas que ouvi ultimamente.


Fênix
de: Flávio Venturini & Jorge Vercilo

Deus, condenado eu fui a forjar
O amor no aço do rancor
E a transpor as leis mesquinhas
Dos mortais vou entre a redenção
E o esplendor de por você viver

Sim, quis sair de mim esquecer quem sou
E respirar por ti e a transpor as leis
Mesquinhas dos mortais

Agoniza virgem Fênix o amor entre cinzas
Arco-íris e esplendor por viver às juras
De satisfazer o ego mortal.