quinta-feira, 4 de outubro de 2007

E floresce. E colore as tardes.
Vou pelo cheiro das pétalas,
volto pisando em folhas de outono.
Vou brincando entre estações
como quem pula amarelinha.
Parto do inferno e do calor
angustiante de outros
contos russos, passo
pelas casas das horas
e boto um pé no céu.
Refresca o dia,
quando descubro
que tempo e distância
é piada de calendário
e brinquedo de criança.

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