Penso na vida. De pensar morreu quem não soube viver.
terça-feira, 27 de setembro de 2005
Nem bem aparece, e já estou com sorriso aberto e o bom dia na ponta da língua. Nem bem pede um beijo, e eu já emendo um na boca. Se manda boa noite, sonho noites em claro. Se manda um cheiro, aí que me perco e não sei pra onde aponta o nariz.
E você ainda quer mais? Êta amor da minha vi.
segunda-feira, 26 de setembro de 2005
Ontem, li você. As palavras lidas pareciam ditas ao pé do ouvido. Passaram o dia comigo. Foram pra cama, deitaram ao meu lado como se fosse você. Suas palavras são meu alimento, são alento. Suas palavras fazem parar o tempo como um beijo sussurrado no lábio sedento de você.
terça-feira, 20 de setembro de 2005
Sinto falta das suas palavras distantes. Do seu sotaque sem rumo. Da sua respiração ofegante. Do seu calor apegado. Da sua improvável presença. Da sua presença marcante.
quarta-feira, 14 de setembro de 2005
Nas suas costas, meu nome. Na boca, sexo. Palavras que ungem seu corpo. Oração profana do meu querer.
segunda-feira, 5 de setembro de 2005
Não brinca muito não, que a vida é coisa séria. Tem pé de moleque quebrando dente de nego. Tem pistola de água fria apontada pra cabeça quente. Tem caça palavra na cola de quem dá com a língua nos dentes. Tem pedalada em cima de perna de pau.