quinta-feira, 1 de abril de 2004

Carta em homenagem à volta da Vacanalha.

Mais uma vez, a forças e os interesses contra a vaca coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa. Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, a Vacanalha Esgabilada, vulgo Marinalva Letícia, e principalmente os seus fãs.
Me acusaram de desnaturada, de não mover montanhas para pagar o resgate e me ameaçaram escandalosamente. Programaram churrasco e rabada com a vaca, quiseram comer as tetas que a pobre criança nem tem ainda, tentaram arrancar a pelúcia da Esgabilada, quiseram fazer toque na vaca e deixar uma bombinha lá dentro, arrancaram os olhinhos e mandaram um foto tão tórrida que nem pude publicar.
Até pessoas que não faziam parte do MCT (Movimento Cai Tetas) sugeriram, em ato de extrema maldade, que a Vacanalha fosse vendida para o Mac Donald´s pra virar hambúrguer 100% carne bovina.
A Marinalva Letícia sofreu um implante de tetas idosas e caídas,e teve gente que queria que metade de suas tetas fossem exportadas pra São Paulo.
E como se não bastasse, me acusaram de fazer parte da conspiração e planejar o seqüestro da minha própria vaca pra poder comer de graça no chef túlio.
E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escrava do MCT e hoje fiquei livre para sempre. Meu sofrimento ficará marcado em minha alma e a minha dignidade foi o preço pago pelo resgate. Lutei incessantemente contra o seqüestro da Vacanalha. Lutei de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora recebo a liberdade da vaca. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da escuridão para entrar na história.

Drão com contribuições inspiradoras de Getúlio Vargas.

Belo Horizonte, 1 de abril de 2004.

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